“Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês.” –
João 15.18-20a
Em uma mensagem que serviu como um discurso de despedida antes de ser preso e crucificado, o Senhor Jesus Cristo deixou claro para Seus discípulos que eles também suportariam o ódio do mundo. Esse ensinamento não era apenas para os 11 que estavam com o Senhor quando Ele disse essas palavras, mas para Seus seguidores ao longo dos tempos. Não pertencemos mais ao mundo; portanto, o mundo nos odeia como odiou a Cristo.
Todos os Cristãos suportam, em alguma medida, o desprezo e a oposição do mundo. Para muitos crentes ao longo da história, esse desprezo e essa oposição assumiram formas que reconheceríamos como perseguição. Isso continua acontecendo com centenas de milhares – até milhões – de nossos irmãos e irmãs em muitas partes do mundo neste exato momento.
A principal razão pela qual o mundo persegue a Igreja é porque o mundo odeia Cristo. “Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou” (João 15.18). Na prática, esse ódio se manifesta na perseguição aos representantes de Cristo na Terra – Seus seguidores. Essa perseguição ocorre em contextos culturais, políticos, ideológicos e religiosos específicos, e provém de diferentes fontes.
Um mundo de ódio
As filosofias, ideologias e religiões do mundo entram em conflito umas com as outras, mas todas compartilham o ódio ao Senhor e ao Seu povo.
O Islamismo é uma fonte comum de perseguição anticristã. Em sua forma mais extrema – o jihadismo Salafista da Al Qaeda e do Estado Islâmico (EI, ISIS, ISIL, Daesh), entre outros – os Islâmicos se alegram com o assassinato de Cristãos. O Islã clássico ensina que os Cristãos (e o povo Judeu) devem ser subjugados. Nem todos os Muçulmanos querem atacar ou matar Cristãos, mas as atitudes anticristãs persistem nas comunidades Muçulmanas. Os convertidos do Islã são um alvo particular.
Outras religiões também têm elementos extremistas. Muitos Cristãos foram mortos ou deslocados pelos militares nacionalistas Budistas do Myanmar, para citar apenas um exemplo.
O autoritarismo comunista é outra fonte notável de perseguição anticristã: os crentes enfrentam restrições na China, no Laos e no Vietnã. A totalitária Coreia do Norte mantém tolerância zero para qualquer crença não sancionada pelo Estado, sendo que os Cristãos geralmente recebem o tratamento mais severo em prisões e campos de trabalho onde sofrem abusos, passam fome e são torturados até a morte.
A perseguição muitas vezes é o resultado de políticas governamentais. Ela também vem da comunidade – vizinhos, colegas e membros da família – e de grupos terroristas. Os crentes podem ser condenados ao ostracismo ou subjugados, não ter acesso a necessidades como água potável, ser falsamente acusados e presos ou mortos por causa de sua fé. Somente o Senhor sabe quantos Cristãos ao longo da história da Igreja se juntaram à companhia de mártires que estão diante Dele (Apocalipse 6.9-11).
Uma resposta em oração
Nas páginas 8 e 9, você encontrará um mapa que destaca alguns dos pontos críticos de perseguição anticristã do mundo. Esperamos que essas informações o ajudem a orar por seus irmãos e irmãs que sofrem e são perseguidos.
Para obter mais informações, você pode baixar nosso livreto Orando pela Igreja Sofredora em barnabasaid.org/br , ou solicitar uma cópia do livreto no escritório local do Ajuda Barnabas.