Um Cristão convertido do Islã foi sentenciado a morte pela Corte de Apelação em Misrata, noroeste da Líbia.
O homem que se converteu ao Cristianismo há cerca de quatro anos e, desde então foi preso várias vezes por milícias Líbias que atuam como agentes da lei no conturbado país.
A pena de morte por apostasia foi emitida como o resultado da sua recusa em voltar ao Islã.
O Congresso Nacional Geral da Líbia (o GNC, da sigla em Inglês, que se reuniu de 2012 a 2014) aprovou uma lei que estabelece que os apóstatas do Islã que se recusarem a se retratar serão condenados à morte.
Todas as leis aprovadas pelo GNC foram subsequentemente abolidas pela seu substituto, a Câmara dos Deputados da Líbia.
No entanto, a Suprema Corte da Líbia em Tripoli decidiu que a Câmara dos Deputados é ilegal, permitindo que os tribunais continuem a aplicar as leis aprovadas pelo GNC, incluindo a pena de morte por apostasia.
A pena de morte para homens adultos sãos, que renunciam ao Islã, é obrigatória em todas as escolas da sharia (lei Islâmica). A escola de Maliki - que é dominante na Líbia - também torna obrigatória a pena de morte para as mulheres sãs, apóstatas do Islã.
Assim como outras escolas Sunitas, a escola Maliki permite ao apóstata três dias para se arrepender antes de aplicar a pena de morte. A interpretação de Maliki da sharia exige que o apóstata tenha sido anteriormente um Muçulmano praticante para merecer a pena de morte.
Apenas alguns países têm este aspecto da lei Islâmica nas suas leis nacionais. Mesmo aqueles que a têm, raramente condenam alguém à morte e daqueles que foram condenados poucos são efetivamente executados.
Ore por nosso irmão na Líbia, pedindo que a pena de morte não seja executada e que ele seja liberado para praticar a fé Cristã em paz. Peça que independente do que acontecer, que o Senhor o sustente e permaneça ao lado dele. Ore também para que a haja um fim a desordem política e legal na Líbia.