Dois ministros da igreja foram mortos na Nigéria em ataques separados com apenas 24 horas entre eles.
Vitus Borogo, de 50 anos, foi morto enquanto trabalhava em sua fazenda em Kujama, Estado Kaduna, no dia 25 de junho, e Christopher Odia, de 41 anos, morreu após ser sequestrado no Estado Edo no dia 26 e junho.
As preocupações com o aumento da insegurança na Nigéria foram ressaltadas no funeral de Vitus Borogo no dia 30 junho por mais de 700 ministros da igreja que realizaram um protesto pacífico.
Falando no funeral, o Arcebispo da Diocese de Kaduna, o Reverendo Matthew Man-Oso Ndagoso, pediu ao governo que faça mais para proteger as comunidades vulneráveis de ataques, que incluem ataques mortais a vilas Cristãs e o sequestro de líderes da igreja no estado.
Ele lamentou que a arquidiocese tenha enterrado três ministros da igreja no período de um ano e que outro ministro ainda está detido por sequestradores, mais de dois anos após ter sido sequestrado.
“Não temos mais lágrimas, nos faltam palavras," disse o arcebispo.
“Em nosso país, a morte se tornou uma refeição diária. A Nigéria tem sido descrita como um lar de criminalidade, banditismo e terrorismo … ninguém está seguro."
Christopher Odia foi morto por sequestradores que o raptaram de sua casa em Ikabigbo por volta das 6h30 do dia 26 de junho, enquanto se preparava para um culto dominical em sua igreja.
De acordo com a polícia, Odia foi baleado por um membro da quadrilha quando os policiais iniciaram uma tentativa de resgatar o ministro de uma floresta onde estava sendo mantido.
A violência é algo relativamente desconhecido no Estado Edo, no sul da Nigéria, e é mais comum no Cinturão Norte e Médio do país, que inclui o Estado Kaduna.
No entanto, no dia 2 de junho, dois ministros da igreja, Peter Udo e Philemon Oboh, foram sequestrados enquanto viajavam juntos pela via expressa de Benin para Auchi, no Estado Edo.
Ore pelas famílias, amigos e congregações de Vitus Borogo e Christopher Odia, e peça que o Senhor se aproxime deles. Ore pela libertação rápida e em segurança de Peter Udo e Philemon Oboh. Peça que seja encontrada uma solução para a crescente violência na Nigéria.