Uma atualização recente de um grupo de pesquisa de segurança global com sede nos EUA forneceu mais evidências de que os Cristãos na África Subsaariana estão sendo alvo do Estado Islâmico (EI - também conhecido como ISIS, ISIL, Daesh).
O relatório “Terrorism Monitor” da Fundação Jamestown se referiu especificamente aos ataques perpetrados pelo grupo jihadista Forças Democráticas Aliadas (ADF da sigla em Inglês), que compreende metade do Estado Islâmico na África Central (ISCAP da sigla em Inglês).
Dos três ataques reivindicados pela ADF na primeira semana de julho, dois "tinham como alvo os Cristãos" e resultaram na morte de 17 Cristãos nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, no nordeste da República Democrática do Congo (RDC).
Os combatentes da ADF baseados na RDC também realizaram o massacre da escola Kasese no oeste de Uganda, no qual mais de 40 pessoas – a maioria delas alunos de escolas Cristãs – foram assassinadas.
Embora este incidente não tenha sido formalmente reivindicado pelo ADF, ele pode ser adicionado à lista de ataques terroristas do EI contra comunidades Cristãs.
Enquanto isso, o grupo de pesquisa de conflitos de Cabo Ligado, com sede em Moçambique, também chamou a atenção para os riscos impostos aos Cristãos pelo terrorismo do EI.
Segundo uma reportagem do site Cabo Ligado, combatentes do EI de Moçambique (que é a outra metade do ISCAP) capturaram dois pescadores no dia 9 de julho. Um deles era Muçulmano, então os terroristas o deixaram ir. O outro era um Cristão – ele foi decapitado.
O crescimento do Islamismo violento na África Subsaariana é uma ameaça para pessoas de todas as religiões, assim como de nenhuma, incluindo Muçulmanos que não têm interesse em jihadismo violento e desejam viver em paz com seus vizinhos.
No entanto, esta é mais uma evidência de que os Cristãos estão entre aqueles que são particularmente vulneráveis e precisam de proteção.