De acordo com um relatório sobre segurança alimentar e nutrição publicado em julho, cerca de uma em cada dez pessoas em todo o mundo sofre de escassez de alimentos.
O relatório indica que entre 691 milhões e 783 milhões de pessoas não dispõem de um abastecimento regular de alimentos. As zonas mais afetadas são o Caribe, o Oriente Médio e toda a África.
E, claro, a fome prolongada está longe de ser o único problema em um mundo decaído, caracterizado pela sobreposição de crises de insegurança alimentar, doenças, conflitos armados e eventos climáticos extremos.
Oferecer "até um copo de água fresca" (Mateus 10.42) a um irmão ou irmã em Cristo é uma bênção para quem dá e para quem recebe [Crédito da Imagem: UNICEF]
Perante estes problemas avassaladores e o número impressionante de pessoas afetadas, pode ser tentador sucumbir ao desespero total.
No entanto, o Senhor nunca espera que supramos todas as necessidades ou que resolvamos todos os grandes problemas. Pelo contrário, somos chamados a fazer o que pudermos para ajudar - mesmo que não seja mais do que dar um copo de água.
Assim como o Senhor Jesus disse aos Seus seguidores, “E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa” (Mateus 10.42).
Lembrem-se de que muitos dos milhões de pessoas que passam fome são discípulos de Cristo. Uma grande parte deles está sendo perseguida como seguidores de Cristo, juntamente com todos os seus outros problemas. É correto e justo ajudar pessoas de todas as religiões, assimi como de nenhuma, mas, como Cristãos, temos uma responsabilidade especial de ajudar os da nossa família espiritual (Gálatas 6.10).
Lembre-se também de como o Apóstolo Paulo elogiou os crentes da Macedônia por terem dado tão generosamente para ajudar os seus irmãos e irmãs em Jerusalém, mesmo quando eles mesmos sofriam de "extrema pobreza" (2 Coríntios 8.1-5). As palavras de Paulo nos mostram que demonstrar este amor prático à nossa família Cristã é algo que todos nós devemos procurar fazer.
Nenhum de nós pode fazer mais do que um pouco em resposta a um sofrimento tão avassalador. No entanto, o Senhor diz que mesmo esse pouco é uma bênção para nós e para aqueles que ajudamos.
