Há muitos mandamentos nas Escrituras Hebraicas, por isso não é surpresa que um professor da lei tenha perguntado ao Senhor Jesus Cristo qual deles era o mais importante.
O mais importante, respondeu o Senhor é este: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças.” E o segundo, intrinsicamente ligado a ele, é assim: “Ame o seu próximo como a si mesmo" (Marcos 12.28-31).
Ao dar esse segundo mandamento – amor ao próximo – o Senhor está citando Levítico 19.18, mostrando que este não é um ensinamento novo.
Este ponto é defendido novamente pelo Apóstolo João cerca de 50 anos depois, quando ele enfatiza o nosso dever de mostrar amor especial aos nossos irmãos e irmãs em Cristo (por exemplo, 1 João 2.9-11; 1 João 3.11-15). “Amados, não escrevo a vocês um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que vocês têm desde o princípio: a mensagem que ouviram” (1 João 2.7).
No entanto, ao mesmo tempo, João também afirma que este mandamento é realmente novo: “No entanto, o que escrevo é um mandamento novo” (1 João 2,8). Como pode o mandamento de amar ser antigo e novo?
João explica que é "pois as trevas estão se dissipando e já brilha a verdadeira luz”. O que isso significa e por que transforma um comando antigo em novo?
A luz a que João se refere é a luz de Cristo e do Seu Evangelho. Esta luz está brilhando e dominando as trevas deste mundo (João 1.4-5). Como resultado, mais e mais pessoas estão chegando à fé em Cristo – a cada dia novas pessoas são acrescentadas à família dos crentes.
Somos chamados a mostrar um amor particular por esta família de crentes (João 13.35; Gálatas 6.10). E todos os dias há mais deles – novos irmãos e novas irmãs, em todas as partes do mundo. O efeito do mandamento de amar os irmãos é portanto, sempre renovado.
O mandamento do amor é antigo, mas se renova a cada vez que alguém, em algum lugar, é acrescentado à nossa família Cristã.
Pela graça de Deus e com seu apoio, o Ajuda Barnabas busca cumprir este mandamento, mostrando amor prático à família dos crentes onde quer que estejam sofrendo e sendo perseguidos.