Pelo menos mais 89 Cristãos foram massacrados pela Província da África Central do Estado Islâmico (ISCAP, da sigla em Inglês) no nordeste da República Democrática do Congo (RDC) no último mês.
A maioria dos assassinatos ocorreu na província de Ituri. O pior dia de violência, domingo, dia 02 de fevereiro, registrou 28 mortes em ataques a três vilarejos perto de Ndalya.
A província de Kivu do Norte também foi afetada. Em um ataque armado em 29 de janeiro, nove pessoas foram mortas e cerca de 30 casas foram incendiadas no distrito de Lubero.

A Província da África Central do Estado Islâmico é responsável pela morte de pelo menos 237 Cristãos desde o Natal de 2024
Os assassinatos foram relatados pelos canais de mídia social do Estado Islâmico (IS, ISIS, ISIL, Daesh, das siglas em Inglês), monitorados pelo Instituto de Pesquisa e Análise do Terrorismo.
Incluindo esses ataques mais recentes, pelo menos 237 Cristãos foram mortos pela ISCAP (também conhecido como Forças Democráticas Aliadas) desde o Natal de 2024. Quase 6.000 crentes morreram nas mãos da ISCAP desde que o grupo jurou lealdade ao EI em 2017.
O aumento da atividade da ISCAP ocorre em um momento em que o nordeste da RDC está sendo tomado pela turbulência do conflito entre o grupo rebelde armado M23 e os militares da RDC.
O M23 assumiu o controle de Goma, a capital de Kivu do Norte, no dia 27 de janeiro. Em seguida, os rebeldes capturaram Bukavu, a capital da província de Kivu do Sul, no dia 17 de fevereiro.
Pelo menos 50 pessoas foram mortas, mulheres agredidas e casas incendiadas por outro grupo armado, o CODECO(da sigla em Inglês), na região de Djaiba, em Ituri, no dia 10 de fevereiro.
Três Cristãos trabalhadores humanitários da Swiss Church Aid foram mortos em Kivu do Norte no dia 07 de fevereiro. A identidade dos agressores é desconhecida.
Peça ao Senhor que proteja Seu povo que está sendo alvo da ISCAP e que está no meio de outros conflitos armados. Ore para que Ele atenda às necessidades humanitárias urgentes dos deslocados, por meio do Ajuda Barnabas e de outras agências humanitárias. Peça pelo fim da violência que há tanto tempo assola o nordeste da RDC.